Após as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul em maio de 2024, o sistema prisional estadual mobilizou internos e servidores para a produção de materiais a serem doados a municípios atingidos. A ação, que ocorreu paralelamente às atividades de custódia, envolveu 28 unidades prisionais e resultou na fabricação de mais de quatro mil itens.
Os materiais produzidos incluíram 216 móveis (como camas, berços e armários), 287 abrigos para animais, cerca de 1,5 mil rodos de madeira, 2 mil barras de sabão, roupas de cama e fraldas descartáveis. Esses itens foram encaminhados a diferentes cidades e a projetos do governo estadual voltados ao atendimento de pessoas desalojadas, como a Casa Violeta e três centros humanitários de acolhimento abertos em julho de 2024.
As atividades ocorreram em oficinas de marcenaria e costura dentro das unidades prisionais, com a participação de aproximadamente 160 apenados. A atuação foi viabilizada por meio de termos de cooperação com varas de execução penal, prefeituras e empresas privadas como General Motors, Gerdau e Logam.
Também contribuíram com a iniciativa organizações da sociedade civil, como Rotary Club, ONG Amigo Bicho e Sindimadeira, além de empresas e grupos de apoio logístico e humanitário.
Participaram da ação os seguintes estabelecimentos: moduladas estaduais de Osório e Ijuí; penitenciárias estaduais de Canoas I, Sapucaia do Sul, Venâncio Aires e Porto Alegre; presídios estaduais de Canela, Júlio de Castilhos, Santiago, Três Passos, Iraí, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões, Sarandi, Soledade, Erechim, Jaguarão, Itaqui, Lavras do Sul, Encantado, Candelária, Cachoeira do Sul, Feminino de Lajeado; e os presídios regionais de Santa Cruz do Sul e Santo Ângelo.
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