Cientistas alertam que o mundo está cada vez mais próximo de enfrentar uma nova pandemia, com fatores como a destruição de habitats naturais, mudanças climáticas e a resistência à vacinação contribuindo para um cenário de risco crescente. A afirmação vem de especialistas renomados que destacam a inevitabilidade, mas também a imprevisibilidade, de uma nova crise sanitária.
Miguel Prudêncio, parasitologista, afirmou que uma nova pandemia é inevitável, mas não se sabe exatamente quando ou qual será o agente patogênico. Por sua vez, a geneticista Luísa Pereira acredita que a globalização e as alterações ambientais estão criando condições perfeitas para a propagação de doenças. Ela aponta a destruição de ecossistemas como fatores chave que facilitam a transmissão de patógenos para novas regiões e populações.
O bioquímico Miguel Castanho vai além, alertando que desequilíbrios ecológicos, como o desmatamento da Amazônia, podem acelerar a emergência de novas doenças. A imunologista Helena Soares reforça essa visão, indicando que a urbanização crescente e o tráfego global de pessoas favorecem a exposição a vírus emergentes.
Além disso, desde a pandemia de Covid-19, surtos de doenças como mpox, gripe das aves, dengue, sarampo e difteria têm sido registrados, o que evidencia a constante ameaça de novas infecções. Luísa Pereira ainda destaca que a falta de adesão à vacinação pode agravar ainda mais os cenários futuros de surtos e pandemias, alertando para a necessidade de ações preventivas mais eficazes e de um maior compromisso com a saúde pública global.
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