O consumo de Coca-Cola Zero, a versão sem açúcar da popular bebida, registrou um aumento expressivo no Brasil em 2023. No ano passado, os brasileiros consumiram 515,9 milhões de litros do refrigerante, representando um crescimento de 28,9% em comparação ao ano anterior. No Nordeste, a engarrafadora Solar também teve um aumento considerável nas vendas da linha de refrigerantes de baixas calorias, com um crescimento de 38% apenas no último trimestre de 2023.
Apesar do sucesso no mercado, especialistas destacam a necessidade de cautela com o consumo de bebidas adoçadas artificialmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou preocupações sobre os possíveis riscos à saúde, apontando que o aspartame, um dos adoçantes mais utilizados na Coca-Cola Zero, foi classificado como "possivelmente cancerígeno". A OMS recomendou que o consumo de aspartame seja limitado a 40 mg por quilo de peso corporal e desaconselhou o uso de adoçantes no controle de obesidade e na prevenção de doenças crônicas, devido a potenciais efeitos adversos, conforme estudos recentes.
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