A Polícia Científica de São Paulo divulgou na segunda-feira (12) que as mortes decorrentes da queda do avião da Voepass, modelo ATR 72-500, em Vinhedo na última sexta-feira, ocorreram devido a politraumatismos sofridos no impacto com o solo. Após o impacto, houve uma explosão. Até o momento, foram identificados 27 dos 62 corpos, sendo que 12 já foram liberados para os familiares. Três corpos adicionais estão em fase de documentação para liberação.
No Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, mais de 50 famílias foram recebidas para auxiliar no processo de identificação das vítimas. Informações como histórico de fraturas, tatuagens e próteses, além de amostras de DNA, estão sendo usadas para identificação. Parentes diretos também forneceram material biológico e contatos para futuras comunicações.
Em Cascavel, 17 famílias foram atendidas e a documentação foi transportada para São Paulo. O processo de atendimento se estenderá para o Ceará.
O acidente ocorreu por volta das 13h em um bairro residencial de Vinhedo, transportando 62 pessoas de Cascavel a Guarulhos. A aeronave caiu na Rua Edueta, número 2.500, no bairro Capela, próximo à rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324). Não houve feridos entre os moradores locais.
A aeronave ATR-72-500, fabricada pela Avions de Transport Régional (ATR), é conhecida por sua capacidade de pousar em diferentes tipos de pistas. A Força Aérea Brasileira (FAB), através do Cenipa, iniciou a investigação das causas do acidente, que ainda não foram confirmadas. A investigação continuará para identificar possíveis fatores contribuintes.
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