Durante a atual gestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os salários dos presidentes das 27 federações estaduais passaram de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais. A informação foi divulgada em reportagem da revista Piauí e indica um reajuste de 330%, válido até o final do mandato do atual presidente, previsto para março de 2030.
Ednaldo Rodrigues, que assumiu interinamente a presidência da CBF em 2021 após o afastamento de Rogério Caboclo, foi eleito oficialmente em 2022 e reeleito em 2025. Sua permanência no cargo foi confirmada após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em janeiro de 2024, revertendo o afastamento determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no ano anterior.
Segundo a revista, além dos salários reajustados, os presidentes das federações já recebiam repasses mensais da CBF e um adicional pago diretamente por Ednaldo Rodrigues. Ainda de acordo com a reportagem, todas as federações estaduais apoiaram a candidatura de Ednaldo, e nenhuma delas participou de reuniões com o ex-jogador Ronaldo Nazário, que chegou a considerar uma candidatura, mas desistiu antes do pleito.
A eleição de 2025 foi realizada com apenas um candidato, algo que se repete desde 1989 nas disputas pela presidência da CBF.
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