Uma decisão recente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) autorizou o ingresso de membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no curso de Medicina da instituição sem a obrigatoriedade de prestarem o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A medida, que envolve a dispensa do principal método de avaliação para o acesso ao ensino superior no Brasil, gerou forte repercussão e levantou discussões acaloradas sobre o princípio da igualdade e a política de cotas e ações afirmativas nas universidades públicas.

A autorização tem sido vista por alguns como uma forma de inclusão e reparação histórica para a população rural e para membros de movimentos sociais, facilitando o acesso a um curso de alta concorrência. Por outro lado, a decisão provocou críticas sobre a possibilidade de violação do princípio da isonomia e da concorrência justa, uma vez que a dispensa da prova não se aplica aos demais candidatos.
O tema segue em debate nas redes sociais e na esfera política, questionando os critérios de acesso ao curso de Medicina e as prerrogativas de ações afirmativas aplicadas a grupos específicos.
Comentários: