A vida transborda na gente
como enchente em corpos ardentes
A vida é rio, com secas e inundações
em cada vida um turbilhão de emoções
Muitas pessoas carregam marcas de nascença
chegando a virar até uma identidade pessoal
muitas vezes essas marcas se tornam
atitudes em formato irracional
Não é de hoje que o mundo muda e transforma sua população
tira abraços e contatos e nos enche de emoção
Chora a menina, chora a criança
e ninguém escuta seu coração
É insustentável ouvir reclamações do povo acerca das inundações, das emoções, das epidemias
das crises políticas e das dissertações lançadas em papel com muita tinta, com muita naturalidade
Pois toda vez que olhamos para o lado
compartilhamos individualidade ao invés de congregar a solidariedade
É preciso parar, pensar e analisar
desbravar aquilo que o ser humano pode fazer para se auto ajudar
Para salvarmos o futuro temos que saber o que fazer no presente
para depois não chorarmos por algo que ficou em nosso passado para sempre
Não existem flores sem sementes e um mundo sem plantio
sem as crianças entendendo o valor das coisas do presente que sustentam o futuro
e assim acabarmos com tudo que ainda é obscuro
É hora de reiniciar o jeito de olhar o mundo,
brindar todos os dias a vida e respeitar o planeta,
para só assim nos libertamos da mordaça da caneta
Neste mundo precisamos de mais amor,de mais amizade, e isso não machuca
porém sem a prática todo sentimento atrofia
e o remédio para isso, é nunca esquecer instituto FAMÍLIA!
Poesida de Felipe Marcelo Ghedini Coimbra
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