A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (28) que, a partir de outubro, será adotada a bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais elevada do sistema de bandeiras. Com isso, a cobrança adicional será de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, em comparação aos R$ 4,46 de setembro, que está sob bandeira vermelha patamar 1.
De acordo com especialistas, a nova bandeira terá impacto sobre a inflação. Estimativas do mercado indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode sofrer um acréscimo de até 0,45 ponto porcentual em outubro devido ao aumento na tarifa de energia.
O sistema de bandeiras tarifárias, que vigora desde 2015, é ativado em função das condições de geração de energia, como o volume de chuvas e o preço da energia no mercado. O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 reflete a baixa quantidade de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas e a alta no Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) no mercado de energia.
Aneel recomenda que os consumidores adotem medidas para otimizar o uso da energia, como ajustar a temperatura do chuveiro, utilizar lâmpadas de LED e evitar o uso de eletrodomésticos sem necessidade.
Desde abril de 2022, a tarifa de energia estava sob bandeira verde, sem custo adicional, até que em julho deste ano foi acionada a bandeira amarela. Agora, em setembro, a bandeira já subiu para o patamar vermelho 1, com a expectativa de elevação para o patamar 2 em outubro.
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