Em setembro de 2024, o custo da cesta básica em Porto Alegre registrou aumento de 2,07% em comparação com agosto, atingindo o valor de R$ 756,17, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No acumulado do ano, o preço apresentou uma queda de 1,35%. Em relação a setembro de 2023, houve uma variação de 1,95%.
Porto Alegre ocupa a quarta posição entre as capitais com a cesta básica mais cara do Brasil, ficando atrás de São Paulo (R$ 792,47), Florianópolis (R$ 768,33) e Rio de Janeiro (R$ 757,30).
Em setembro, nove dos produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços, entre eles o feijão, a batata, o óleo de soja e o café. Em contrapartida, itens como tomate, farinha de trigo, açúcar e leite registraram queda no período. No acumulado do ano, o tomate, o açúcar e a carne foram os produtos que apresentaram maior redução de preço.
Com base no salário mínimo de R$ 1.412,00, um trabalhador em Porto Alegre precisou dedicar 117 horas e 49 minutos de trabalho para adquirir a cesta básica em setembro. O percentual da renda comprometido com a compra dos itens essenciais foi de 57,90%, considerando os descontos previdenciários.
O Dieese também calcula o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas, levando em conta itens como alimentação, moradia e saúde. Em setembro de 2024, esse valor foi estimado em R$ 6.657,55, cerca de 4,71 vezes o salário mínimo vigente.
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