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Sabado, 05 de Outubro de 2024

🚔 Segurança e Polícia

Cinco pessoas são presas suspeitas de falsificar documentos no RS para vender terrenos em SC

Mais de 60 policiais participaram da ação que apreendeu celulares, computadores documentos e dinheiro

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Cinco pessoas são presas suspeitas de falsificar documentos no RS para vender terrenos em SC
Divulgação / Polícia Civil RS
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Uma operação conjunta entre o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o Departamento de Polícia do Interior e a Delegacia de Polícia de Eldorado do Sul foi deflagrada nesta quinta-feira (20) para investigar um grupo suspeito de falsificar documentos no Rio Grande do Sul com o objetivo de vender terrenos em Santa Catarina.

Dois irmãos são suspeitos de articular o esquema, se passando por advogado e corretora de imóveis. Outras quatro pessoas também estão sendo investigadas. A operação, chamada Unmask, teve início em janeiro do ano passado. Os terrenos em questão têm valor estimado de até R$ 150 milhões.

Mandados de busca, apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas e prisão preventiva foram cumpridos em Porto Alegre, Viamão e Cachoeirinha. Até as 6h50, cinco pessoas haviam sido presas. Entre os materiais apreendidos na residência dos suspeitos estavam computadores, celulares, documentos e dinheiro em espécie.

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Os irmãos supostamente utilizavam atores e "laranjas" para se passarem pelos verdadeiros donos dos terrenos, assinando procurações falsas para vender as propriedades. Em alguns casos, os compradores não recebiam os terrenos, ficando apenas com o prejuízo da entrada paga. A polícia estima que pelo menos 10 pessoas foram afetadas pelo esquema.

Um empresário de 76 anos, dono de terrenos em Itapema, é uma das vítimas. Os suspeitos teriam tentado vender seus terrenos por um valor abaixo do mercado. A ação de hoje é parte de uma investigação maior, que também apura outros crimes de falsificação de documentos.

O suspeito que se passava por advogado já era investigado por possíveis envolvimentos em outros esquemas criminosos, incluindo o uso de dados de pensionistas do IPE Prev para realizar compras e contratar empréstimos.

A operação mobilizou mais de 60 policiais e contou com o apoio da CORE/PCRS, CORE/PCRJ e COPE/PCPR. As medidas cautelares incluem a investigação de crimes de falsificação de documentos públicos, estelionato e associação criminosa.

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