O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), cujas emendas parlamentares estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF), se defendeu das acusações e negou qualquer envolvimento no suposto esquema. Em declaração nesta quinta-feira (13/2), Motta expressou pesar por ter seu mandato vinculado à investigação e afirmou que tomará providências, como a demissão de um funcionário que está sendo alvo de mandado de busca e apreensão. No entanto, ele ainda não definiu uma data para a medida.
“É uma circunstância lamentável”, disse o deputado, destacando que, embora não esteja formalmente como investigado, a situação gerou preocupação. “Eu nunca tive nenhuma relação que tivesse essa natureza ou esse tipo de envolvimento. Sempre fiz as indicações das emendas parlamentares com muita consideração e sabendo da necessidade desses hospitais”, afirmou.
O parlamentar se reuniu no final da tarde de quinta-feira com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que, segundo Afonso, demonstrou solidariedade e apoio à continuidade da investigação. “Ele me manifestou no sentido de que está junto conosco para que essa investigação continue, para que chegue a um bom resultado e a apuração das responsabilidades”, disse.
Afonso Motta também reforçou que acompanha de perto as emendas que saem de seu gabinete e defendeu que a instituição envolvida no caso representa hospitais de municípios importantes do Rio Grande do Sul, com investimentos significativos na saúde pública.
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