Na manhã de quinta-feira (26), a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas, prendeu um homem de 37 anos, empresário, sob a acusação de armazenar arquivos de pornografia infantil e pedofilia. A ação foi parte de uma operação em andamento, com o apoio do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul, voltada para o combate a crimes relacionados à pedofilia online.
De acordo com o Delegado Maurício Barison, a investigação teve duração de aproximadamente nove meses. Durante esse período, foi identificado que o suspeito baixava conteúdos da internet e os armazenava em múltiplos dispositivos, como notebooks e HDs externos, com o objetivo de ocultar sua atividade.
Os peritos do IGP/RS iniciaram a análise dos equipamentos por volta das seis horas da manhã e concluíram por volta das onze horas, tendo escaneado cerca de 200.000 arquivos. A investigação resultou na apreensão de mais de 16 gigabytes de dados relacionados ao caso. Dessa forma, o Delegado Barison afirmou que “foi preso, sem dúvida, o maior armazenador de conteúdos de pedofilia do Rio Grande do Sul.” São mais de 16 gigabytes de arquivos, informaram os peritos.
Barison também mencionou que, em 27 de agosto, um homem foi preso em Torres/RS, apontado como um dos principais compartilhadores de arquivos de pedofilia, enquanto a prisão de hoje se refere ao indivíduo com o maior volume de arquivos armazenados.
A residência do suspeito, situada em um condomínio no Bairro Fátima em Canoas, foi fotografada e analisada para verificar a possibilidade de que cenas de pedofilia tenham sido filmadas no local.
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