TVGO | Guaíba Online

Domingo, 25 de Maio de 2025

🏘️ Cidades do RS

Nome errado em urna com cinzas gera impasse entre família e crematório

Caso aconteceu em Erechim; familiares querem exame para ter certeza de que restos são da mãe

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Nome errado em urna com cinzas gera impasse entre família e crematório
Canva
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

Um equívoco na entrega de urnas com cinzas, ocorrido em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul, resultou na abertura de um processo de verificação por parte de uma família. O jornalista Leandro Vesoloski recebeu, no fim de março, uma urna funerária que deveria conter as cinzas de sua mãe, Sidonia Ana Vesoloski, de 68 anos, falecida em 8 de março. No entanto, ao abrir o recipiente, encontrou uma identificação com o nome de outra pessoa.

Leia Também:

Após o contato com a funerária responsável pelo serviço, foi constatado que as cinzas entregues não correspondiam à pessoa falecida. O Crematório Anjos de Luz, que realizou o procedimento, confirmou que houve um erro na entrega e afirmou que os restos mortais de Sidonia permanecem armazenados em seu columbário, com identificação conforme os protocolos internos.

A cremação havia sido realizada no dia 10 de março, atendendo a um desejo manifestado pela falecida durante tratamento médico. A urna foi entregue à família no dia 29 do mesmo mês. Ao notar a inconsistência no nome, os familiares comunicaram a funerária, que acionou o crematório.

Mesmo após a devolução das cinzas entregues por engano, a família optou por não retirar a urna com as cinzas identificadas como sendo de Sidonia até que seja realizada uma análise que comprove a identidade do material. Segundo Leandro Vesoloski, o erro comprometeu a confiança no processo de identificação.

Em nota enviada à família, o crematório informou que segue protocolos de rastreabilidade e afirmou que as cinzas estão disponíveis para retirada. A empresa declarou ainda que adotou medidas internas, incluindo revisão de procedimentos e treinamento adicional da equipe.

Até a última atualização, as cinzas permaneciam no crematório, sem retirada pela família.

 

FONTE/CRÉDITOS: Contém informações do portal de notícias G1
Comentários: