Um equívoco na entrega de urnas com cinzas, ocorrido em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul, resultou na abertura de um processo de verificação por parte de uma família. O jornalista Leandro Vesoloski recebeu, no fim de março, uma urna funerária que deveria conter as cinzas de sua mãe, Sidonia Ana Vesoloski, de 68 anos, falecida em 8 de março. No entanto, ao abrir o recipiente, encontrou uma identificação com o nome de outra pessoa.
Após o contato com a funerária responsável pelo serviço, foi constatado que as cinzas entregues não correspondiam à pessoa falecida. O Crematório Anjos de Luz, que realizou o procedimento, confirmou que houve um erro na entrega e afirmou que os restos mortais de Sidonia permanecem armazenados em seu columbário, com identificação conforme os protocolos internos.
A cremação havia sido realizada no dia 10 de março, atendendo a um desejo manifestado pela falecida durante tratamento médico. A urna foi entregue à família no dia 29 do mesmo mês. Ao notar a inconsistência no nome, os familiares comunicaram a funerária, que acionou o crematório.
Mesmo após a devolução das cinzas entregues por engano, a família optou por não retirar a urna com as cinzas identificadas como sendo de Sidonia até que seja realizada uma análise que comprove a identidade do material. Segundo Leandro Vesoloski, o erro comprometeu a confiança no processo de identificação.
Em nota enviada à família, o crematório informou que segue protocolos de rastreabilidade e afirmou que as cinzas estão disponíveis para retirada. A empresa declarou ainda que adotou medidas internas, incluindo revisão de procedimentos e treinamento adicional da equipe.
Até a última atualização, as cinzas permaneciam no crematório, sem retirada pela família.
Comentários: