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Terça-feira, 12 de Novembro de 2024

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A responsabilidade social das entidades tradicionalistas diante da pandemia

Saiba o que as entidades têm realizado com as comunidades neste período de "galpões fechados"

Fernanda Campos - Tradicionalismo
Por Fernanda Campos -...
A responsabilidade social das entidades tradicionalistas diante da pandemia
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Em meados de março chegou ao estado o temido coronavirus. Desde então vivemos tempos de grande aflição, visto que grande parte da população sessou suas atividades, as aulas passaram a ser online, os trabalhos tornaram a ser realizados na tal modalidade “home office” - uma realidade completamente nova para todos.

No município fomos pegos de surpresa. Me recordo que em um sábado realizamos o baile de apresentação da patronagem do CTG Darci Fagundes e da Sub-coordenadoria do Delta do Jacuí para 2020 e na segunda-feira seguinte já não se poderia mais realizar eventos. Então, de momentâneo fomos separados das atividades, que fazem parte da realidade tradicionalista. Já não se tinha mais as jantas semanais, os ensaios diários, as rodas de chimarrão compostas de histórias e risos, se quer os encontros com amigos no galpão, e assim as atividades restaram suspensas.

Mas como um centro de tradições gaúchas, pode fazer a diferença na sociedade em que é inserido, numa situação tão inusitada e nunca antes vivida por nós?

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Ressalta-se que auxiliar a sociedade não é apenas uma vontade dos tradicionalistas, embora o fazemos com gosto e carinho, mais do que isso, auxiliar a sociedade é prevista na própria “Carta de Princípios” cujo a autoria de Glaucus Saraiva, tendo sido aprovada no VIII congresso tradicionalista que se realizou a 51 anos, mais especificamente nos dias 20 á 23 de julho de 1961, no CTG Fogo de Chão sediado em Taquara. Ela descreve que devemos, enquanto tradicionalistas, auxiliar o estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo.

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Deste modo, na atual situação era necessário ajudarmos a sociedade. A ideia surge então das jovens tradicionalistas, prendas representastes do estado da gestão 2019/2020. Em maio ocorreria a 50° Ciranda cultural de prendas, em sua edição de ouro, que não realizou-se devido a pandemia, motivo pelo qual prorrogou a gestão das mesmas para 2020/2021. Porém brilhantemente criou-se a denominada “Ciranda do Agasalho”, pela qual as entidades tradicionalistas vêm desde então arrecadando roupas e alimentos afim de repassa-las para quem as necessita.

Em Guaíba não foi diferente, além de minha gestão ter realizado essa ação, esses dias, conversando com o amigo Marcio do CTG Caudilho Guaíbense, já noite e ainda sobre a vigência do primeiro decreto estadual e municipal de isolamento social, o mesmo contou que estava entregando agasalhos arrecadados.

Diversas são as entidades que estão agindo em prol da sociedade nesse momento, e eu não esperava menos, bem como seguem levando arte e cultura pelos os meios virtuais para quem está em casa, são realizadas gincanas, concursos de declamação, apresentações musicais e inclusive de dança, o que me lembra a musica do DTG Clube juventude na “saga do cavalo”, em sua coreografia de saída do ENART 2015: “Só a arte pode transformar as nossa vidas”. Seguimos atuando mesmo que, provisoriamente, com os galpões fechados!

Carta de princípios: http://www.mtgmt.com.br/carta-de-principios/

Coreografia: https://www.youtube.com/watch?v=K9d9Ue70tgw

Foto do cedida pelo CTG Caudilho Guaíbense

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