A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou na sexta-feira (19) mais um óbito por leptospirose no Rio Grande do Sul, elevando o total para 26 desde as cheias que atingiram o estado em abril. A vítima, uma mulher de 68 anos residente em São Jerônimo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, faleceu em 29 de maio após ter contato com água da inundação.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira interrogans, presente na urina de animais infectados, principalmente ratos. Em situações de enchentes, a urina dos roedores contamina água e lama, representando risco para quem entra em contato com elas.
Sintomas e tratamento
Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e incluem febre, dor muscular, dor de cabeça, náuseas, vômitos, icterícia (pele amarelada) e problemas renais. O tratamento é feito com antibióticos e deve ser iniciado o mais rápido possível, após o diagnóstico por um profissional de saúde.
Prevenção
Para prevenir a leptospirose, é importante evitar o contato com água e lama contaminadas, especialmente durante e após as enchentes. Outras medidas importantes são:
- Manter alimentos em recipientes tampados;
- Limpar a cozinha e remover restos de comida;
- Eliminar sobras de ração animal antes do anoitecer;
- Manter o terreno limpo e livre de entulhos;
- Controlar a população de roedores.
Recomendações em caso de suspeita
Em caso de suspeita de leptospirose, procure um serviço de saúde imediatamente e informe sobre o contato com água ou lama contaminada. O tratamento com antibióticos, quando iniciado precocemente, aumenta as chances de cura e reduz o risco de complicações graves.
Locais afetados por inundações devem ser desinfectados com água sanitária diluída em água (um copo de água sanitária para 20 litros de água).
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