Uma grande notícia para a saúde pública brasileira: o Ministério da Saúde está prestes a concluir as negociações para incluir o Zolgensma, medicamento utilizado no tratamento da atrofia muscular espinhal (AME), no Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio, reconhecido como o mais caro do mundo, custa em média 2,5 milhões de dólares (aproximadamente R$ 15 milhões) por dose, tornando seu acesso um desafio para muitas famílias.
Para viabilizar a inclusão do medicamento no SUS, o governo propôs à farmacêutica Novartis, fabricante exclusiva do Zolgensma, um Acordo de Compartilhamento de Riscos (ACR), que está atualmente em análise. Esse modelo inovador prevê que o pagamento do medicamento esteja condicionado à monitorização da eficácia do tratamento em cada paciente, garantindo que os resultados clínicos atendam às expectativas terapêuticas. Esse procedimento é pioneiro no Brasil e busca assegurar que o investimento seja justificado pelos resultados no tratamento dos pacientes.
A inclusão do Zolgensma no SUS representa um passo importante para o acesso a tratamentos inovadores para doenças raras e degenerativas, como a AME, beneficiando milhares de famílias que não teriam condições de arcar com os custos do medicamento.
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