Na manhã de quarta-feira (03), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Flos, visando desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de skunk pela fronteira entre o Brasil e o Uruguai. A ação contou com a participação da Polícia Uruguaia e resultou no cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão preventiva em quatro estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
Investigações e Estimativa de Lucros
A investigação teve início em 2023, após a apreensão de 15 kg de skunk em Jaguarão (RS), com destino a Porto Alegre. Através de diligências e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a PF apurou que o grupo criminoso utilizava o modal rodoviário para enviar a droga para diversas regiões do país. Estima-se que, entre 2023 e 2024, a organização tenha movimentado mais de R$ 28 milhões com o tráfico.
Medidas Aplicadas
Na operação, foram bloqueados mais de R$ 8 milhões em contas dos envolvidos e apreendidos bens que ultrapassam R$ 700 mil. As ações da PF visam desarticular a estrutura da organização criminosa, coibir o tráfico de drogas e seus efeitos nocivos à sociedade.
Locais dos Mandados
- Rio Grande do Sul: Jaguarão (3 Mandados de Busca e Apreensão, 2 Mandados de Prisão Preventiva), Arroio Grande (5 Mandados de Busca e Apreensão), Porto Alegre (1 Mandado de Busca e Apreensão), Cachoeirinha (1 Mandado de Busca e Apreensão, 1 Mandado de Prisão Preventiva) e Novo Hamburgo (3 Mandados de Busca e Apreensão, 2 Mandados de Prisão Preventiva).
- Santa Catarina: Itajaí (1 Mandado de Busca e Apreensão).
- Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (1 Mandado de Busca e Apreensão, 1 Mandado de Prisão Preventiva).
- São Paulo: São Paulo (1 Mandado de Busca e Apreensão).
- Uruguai: 3 Mandados de Prisão Preventiva.
O skunk é uma forma de cannabis sativa produzida geneticamente com alto teor de THC. A PF estima que o grupo criminoso tenha movimentado mais de R$ 28 milhões entre 2023 e 2025. Durante as diligências, mais de R$ 8 milhões foram bloqueados em contas dos envolvidos, e mais de R$ 700 mil em bens foram confiscados.
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