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Domingo, 16 de Marco de 2025

🚔 Segurança e Polícia

Processo contra mulher acusada de matar filha em Novo Hamburgo é suspenso

Defesa pede incidente de insanidade após mulher ser presa em flagrante por matar a filha em Novo Hamburgo

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Processo contra mulher acusada de matar filha em Novo Hamburgo é suspenso
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O processo envolvendo Kauana Nascimento, 31 anos, acusada de matar a filha Anna Pilar Cabrera, 7 anos em Novo Hamburgo, foi suspenso. A decisão foi tomada após a Justiça aceitar o pedido da defesa para a realização de um exame de sanidade mental da acusada. Não há previsão para a retomada do processo judicial até que o procedimento seja concluído.

A mulher foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) no início de setembro por homicídio qualificado. A Defensoria Pública, responsável pela defesa, solicitou o exame para verificar se a ré possui condições de compreender o ato pelo qual é acusada. Durante a realização deste procedimento, o processo permanece suspenso, conforme previsto na legislação.

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A ré encontra-se na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na região Metropolitana. Caso seja considerada inimputável, poderá ser submetida a uma medida de segurança, com internação em um hospital psiquiátrico, em vez de cumprir pena em regime prisional.

O crime ocorreu no dia 9 de agosto, em um condomínio no centro de Novo Hamburgo. De acordo com a investigação da Polícia Civil, a menina foi atacada com golpes de faca dentro do apartamento onde morava com a mãe. Vizinhos chamaram a Brigada Militar após ouvirem gritos, mas, ao chegarem ao local, a criança já estava sem vida. A mulher foi detida em flagrante nas proximidades do corpo da filha.

A denúncia do MPRS aponta que a morte foi causada por múltiplos ferimentos de arma branca, resultando em choque hemorrágico. A mãe, que também estava ferida no momento da chegada dos policiais, foi encaminhada para atendimento médico.

O Ministério Público incluiu quatro qualificadoras no caso: motivo torpe, meio cruel, dificuldade de defesa da vítima e o fato de o crime ter sido cometido contra menor de 14 anos. Além disso, o promotor destacou que o crime foi praticado pela genitora da vítima e ocorreu em ambiente de coabitação, o que pode aumentar a pena.

 

 

 

 

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