Seis meses após as devastadoras enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o número de desaparecidos ainda é alarmante: 27 pessoas continuam sem paradeiro definido, conforme o mais recente relatório da Defesa Civil do estado. A cidade de Cruzeiro do Sul é a mais afetada, com cinco pessoas ainda desaparecidas. Em Porto Alegre, uma pessoa segue sendo procurada.
De acordo com o major Gustavo Lock, do Corpo de Bombeiros, as equipes de resgate enfrentam sérios obstáculos nas buscas devido ao grande acúmulo de entulho e sedimentos nas áreas atingidas pelas chuvas e deslizamentos. A presença de destroços, especialmente nas enseadas, tem dificultado o trabalho das equipes, que precisam remover camadas pesadas de sedimentos antes de avançar nas buscas.
Apesar das dificuldades, as operações continuam com o objetivo de localizar as vítimas, com o apoio de equipamentos especializados para remoção de entulho e monitoramento das áreas mais afetadas. A tragédia deixou cicatrizes profundas, e o trabalho de resgate segue como prioridade para as autoridades locais.
Comentários: