O governo federal anunciou a ampliação do programa Pé-de-Meia, que agora incluirá 1,2 milhão de novos beneficiários. A expansão foi divulgada na sexta-feira (02) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante evento realizado no Ceará, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O custo total da ampliação não foi revelado. O programa oferece aos estudantes 10 parcelas de R$ 200 anuais e um depósito de R$ 1.000 por ano cursado, que só pode ser retirado após a conclusão do Ensino Médio. O valor total por estudante é de R$ 3.000 anuais. Estima-se que a expansão possa custar mais de R$ 3,6 bilhões por ano, considerando o número de novas vagas e o custo por beneficiário. O valor pode ser maior devido a um adicional de R$ 200 para a participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O presidente Lula sugeriu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considere incluir a criação de versões estaduais do programa como parte da renegociação da dívida dos Estados. Essa proposta visa permitir que os Estados contribuam com o financiamento do programa para estudantes não cobertos pelo CadÚnico.
O Pé-de-Meia foi inicialmente direcionado a jovens beneficiários do Programa Bolsa Família, atingindo mais de 2,4 milhões de estudantes. O orçamento inicial do programa era de R$ 7,1 bilhões anuais.
O objetivo da iniciativa é incentivar a permanência escolar, reduzir desigualdades e promover inclusão social através da educação. Não é necessário cadastro adicional para participar; basta estar matriculado no Ensino Médio em redes públicas, ter entre 14 e 24 anos e ser membro de famílias registradas no CadÚnico. Os valores são depositados em contas digitais abertas pela Caixa Econômica Federal.
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