Diante da severa seca que atinge o país, o governo federal está estudando a possibilidade de retomar o horário de verão. A medida, que consiste em adiantar os relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano, tem como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica, aproveitando melhor a luz natural e aliviando a pressão sobre o sistema elétrico.
A última vez que o horário de verão foi adotado no Brasil foi em 2019. A prática foi extinta pelo governo anterior, que alegou falta de comprovação de sua eficácia na economia de energia. No entanto, com a atual crise hídrica, a medida volta a ser considerada como uma alternativa para evitar um possível racionamento.
O Ministério de Minas e Energia ainda não definiu uma data para a implementação do horário de verão, nem confirmou se a medida será efetivamente adotada. A decisão dependerá da evolução da situação hídrica nos próximos meses e de uma análise mais detalhada dos seus possíveis impactos.
Além da retomada do horário de verão, o governo já adotou outras medidas para garantir o abastecimento de energia, como a ampliação da geração em usinas termelétricas e o aumento da tarifa de energia elétrica.
É importante ressaltar que, apesar da gravidade da seca, a situação dos reservatórios hidrelétricos ainda não é considerada crítica, como em anos anteriores. No entanto, a falta de chuvas persistente e a crescente demanda por energia exigem medidas preventivas para evitar um colapso no sistema elétrico.
A seca de 2024 é a pior já registrada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), com impactos significativos em diversas regiões do país, especialmente na Amazônia.
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