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Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024

📚 Educação

Mais de 2.300 instituições de ensino estadual reabrem as portas após enchentes

Governo afirma que foram investidos R$ 129,1 milhões para à recuperação das instituições

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Mais de 2.300 instituições de ensino estadual reabrem as portas após enchentes
Gustavo Peres / Ascom Seduc
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O governo do Estado anunciou na tarde da segunda-feira (05) a retomada das atividades presenciais em 2.320 escolas da Rede Estadual, com início em agosto. Cerca de 735 mil estudantes voltaram às aulas em todo o Rio Grande do Sul, incluindo alunos de 32 escolas que estavam em modalidades alternativas de ensino.

Em coletiva de imprensa realizada no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, foram apresentados dados sobre o retorno presencial das atividades escolares. As secretárias da Educação, Raquel Teixeira, e de Obras Públicas, Izabel Matte, destacaram que R$ 129,1 milhões foram investidos para garantir a reabertura das escolas. O valor foi aplicado na reposição de mobiliário, em parcelas adicionais de autonomia financeira, na merenda escolar, em equipamentos e em obras de reparo em 606 instituições que sofreram danos.

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Dos 1.103 colégios atingidos pela crise climática, 18 ainda permanecem fechados, mas com previsão de reabertura em sua maioria até 12 de agosto. A Escola Estadual de Ensino Fundamental São Caetano, em Porto Alegre, e o Colégio Estadual Tereza Francescutti, em Canoas, ainda não têm data definida para a retomada, necessitando de reformas mais complexas.

Até o momento, 179 escolas passaram por reparos, incluindo unidades em Porto Alegre, Pelotas e no Vale do Taquari. Os trabalhos foram realizados por empresas contratadas de forma simplificada, e outras 215 instituições também receberão projetos de recuperação, mas com um modelo de contratação diferente.

Foram adquiridos mais de 27 mil itens de mobiliário, além de equipamentos para cozinhas escolares, com repasses iniciados em maio. O programa de Estudos de Aprendizagem Contínua será fortalecido nas regiões mais impactadas, como parte das atividades de recomposição de aprendizagem para os alunos. Durante a coletiva, foi apresentado um levantamento dos danos identificados nas escolas, como acúmulo de água, resíduos, e problemas em telhados e cercas.

 

 

  

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