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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

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Taxa de desemprego fica em 7,5%, a menor para o trimestre desde 2014

População ocupada aumenta e rendimento médio tem alta real

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Taxa de desemprego fica em 7,5%, a menor para o trimestre desde 2014
Marcelo Camargo / Agência Brasil
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A taxa de desemprego no Brasil permaneceu estável no trimestre encerrado em abril, registrando 7,5%, o menor índice para esse período desde 2014. Os dados foram divulgados na quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

A pesquisa abrange diversas formas de ocupação para pessoas com 14 anos ou mais, incluindo empregos com ou sem carteira assinada, temporários e por conta própria.

No período analisado, a população desocupada, que corresponde àqueles que estavam procurando por trabalho, manteve-se em 8,2 milhões, sem variação significativa em comparação com o trimestre anterior, mas 9,7% menor do que no mesmo período de 2023, representando uma redução de 882 mil desocupados.

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O número de trabalhadores ocupados permaneceu estável em 100,8 milhões, sem alterações significativas em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 2,8%, o que representa um acréscimo de 2,8 milhões de pessoas empregadas.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destacou que o mercado de trabalho no país continua apresentando resultados positivos, com uma redução na taxa de desocupação e um aumento no número de trabalhadores.

Ela atribui a estabilidade na taxa de desocupação em 2024 a dois fatores sazonais: a diminuição das perdas de emprego no setor do comércio e o retorno da contratação de trabalhadores do setor público, especialmente nas áreas de saúde e educação, principalmente no ensino fundamental.

Quanto à formalidade do emprego, o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu um recorde de 38,188 milhões, enquanto o contingente de trabalhadores sem carteira também alcançou um patamar recorde, chegando a 13,5 milhões.

A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, o que significa 39 milhões de trabalhadores informais, um valor próximo ao registrado no mesmo período do ano anterior.

O rendimento médio do trabalhador aumentou para R$ 3.151, um acréscimo de 4,7% em 12 meses. Isso resultou em uma massa de rendimentos de R$ 313,1 bilhões, um recorde histórico e um aumento de 7,9% em relação ao mesmo período de 2023.

A PNAD divulgada nesta quarta-feira não inclui os impactos da calamidade causada pelos temporais no Rio Grande do Sul no final de abril e em maio. O IBGE está empenhado em continuar coletando informações da região, mesmo com as dificuldades enfrentadas devido aos danos causados pela tempestade.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Contém informações da Agência Brasil
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