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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024

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Indústrias gaúchas têm queda de 26,2% em todo mês de maio, revela IBGE

Estado enfrenta impactos severos das enchentes, refletindo em desempenho industrial negativo.

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Indústrias gaúchas têm queda de 26,2% em todo mês de maio, revela IBGE
Rafa Neddermeyer - Agência Brasil
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No mês de maio, a indústria gaúcha registrou sua maior queda histórica, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (12). A produção industrial do estado, que representa 6,8% da indústria nacional, recuou significativos 26,2% em relação ao mês anterior. Este resultado supera a queda observada no início da pandemia de covid-19, em abril de 2020, que foi de 20,5%.

As adversidades climáticas, com intensas chuvas e enchentes que afetaram 478 dos 497 municípios gaúchos, foram apontadas como os principais fatores desse declínio. Esses eventos não apenas prejudicaram severamente a logística industrial, causando paralisações totais ou parciais em diversas plantas industriais, como também impactaram negativamente diversos setores, incluindo derivados do petróleo, produtos químicos, veículos automotores, alimentos, artefatos de couro, artigos para viagem, calçados, produtos do fumo, máquinas e equipamentos, produtos de metal, metalurgia e bebidas.

Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE, destacou que este é o segundo pior patamar de produção industrial já registrado no estado, refletindo a severidade dos desafios enfrentados pelo setor.

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A nível nacional, a PIM Regional revelou que nove dos 15 estados avaliados apresentaram queda na produção industrial. Além do Rio Grande do Sul, o Espírito Santo também registrou uma retração significativa de 10,2%, enquanto São Paulo, principal parque industrial do país, teve um leve recuo de 0,2%. Estados como Pará e Bahia, por outro lado, observaram crescimentos positivos de 12,6% e 80%, respectivamente.

Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a indústria brasileira como um todo apresentou uma retração de 1%, marcando o segundo resultado negativo consecutivo. Fatores macroeconômicos como os altos juros e a inflação foram apontados como influências negativas sobre a produção industrial, afetando tanto a oferta quanto o consumo.

 

FONTE/CRÉDITOS: Contém informações da Agência Brasil
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